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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Resenha: "A arte de amar" (Erich Fromm, 1956)

Ed. Itatiaia (1958), 171 páginas
"Quem nada conhece, nada ama. Quem nada pode fazer, nada compreende. Quem nada compreende, nada vale. Mas quem compreende também ama, observa, vê... Quanto mais conhecimento houver inerente numa coisa, tanto maior o amor... Aquele que imagina que todos os frutos amadurecem ao mesmo tempo, como as cerejas, nada sabe a respeito das uvas." (Paracelso)

Esta é a citação que consta do livro antes de iniciarmos a leitura, o que, de certa forma, possibilita um vislumbre da proposta do autor. Não se trata de um tratado a respeito do amor, é uma obra curta. Contudo, não te iluda leitor, pois cada parágrafo possui uma mensagem para refletir; o que nos faz parar para pensar e perguntar: "Será?"

Conheci Erich Fromm pela aquisição da obra "Anatomia da Destrutividade Humana", por indicação de um amigo (aguardem resenha para o próximo ano. "Excelente obra!"). Encantada pela fluidez do texto e sua lógica de pensamento, resolvi pesquisar outros trabalhos de sua autoria. Foi quando cheguei nesse livro, cujo título me arrebatou na hora: "A Arte de Amar". Quis saber o que ele tinha a me dizer a respeito do amor. Feito o pedido na Estante Virtual, o intervalo entre a espera e chegada da obra encheu-me de expectativas. Iniciada a leitura, não me decepcionei. Não se trata de romance, e nem de texto técnico. O autor consegue conversar com o leitor, fazendo as pausas necessárias para que o mesmo possa refletir a cada argumentação ou questionamento.

Antes mesmo de chegar à última página, já teria encomendado outras edições para doação ao Projeto Ler é Viver. Sabe aquele livro que te conquista e tu queres que todos que tu conheces, ou não, também leiam? Foi assim que me senti: inebriada. Vou te contar a razão de tudo isso... só um pouquinho. Espero que o suficiente para despertar em ti, estimado leitor, a curiosidade de também descobrir o que este livro tem a te dizer.

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