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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Palestra da Bienal: Debate sobre Adaptações Literárias


Mesa Redonda: DEBATE SOBRE ADAPTAÇÕES LITERÁRIAS: LER OU NÃO LER?
Debatedores: Fernando, Silvana, Éster e Maria José / Mediadora: Silvana (*)


Quase todos nós já lemos algum livro, clássico ou contemporâneo, traduzido de uma língua estrangeira. Neste caso, poderíamos dizer que o que lemos foi a obra original, ou seria uma adaptação? Estas e outras questões foram levantadas durante este debate. As abordagens foram diversas, na medida em que cada participante focou a sua área de atuação profissional, o que enriqueceu o diálogo. Assim, considerando estas especialidades, podemos dizer que o debate teve um viés teatral, literário e outro educacional.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Resenha: Grandes Esperanças (Charles Dickens, 1861)

Ed. Landmark (2013): 528 páginas
"No pequeno mundo em que vivem as crianças, não importa quem as crie, nada é mais delicadamente percebido, nada é mais delicadamente sentido que a injustiça."

Charles Dickens foi um escritor inglês muito popular no Reino Unido durante a era vitoriana (período de reinado da Rainha Vitória que se iniciou em junho de 1837 e se estendeu até janeiro de 1901). A primeira infância foi caracteriza por um padrão de vida razoável, que lhe permitiu estudos de qualidade e leituras dos clássicos que lhe influenciaram depois.

Todavia, por conta da prisão do pai por dívidas, foi obrigado a trabalhar, quando fez 12 anos,  "na empresa Warren’s onde se produzia graxa para os sapatos com betume, junto à actual Estação ferroviária de Charing Cross. O seu trabalho consistia em colar rótulos nos frascos de graxa, ganhando, por isso, seis xelins por semana. Com o dinheiro, sustentava a família, encarcerada na prisão para devedores, em Moure onde ia dormir"  (saiba mais aqui).

Notaremos em seus romances uma crítica social, não muito comum na época, sobre as condições de trabalho e a questão da possibilidade de ascensão social vinculada a fatores externos, como o recebimento de herança. Sendo esta última a situação vivida por seu pai que os fez melhorar de vida novamente, embora sua mãe o tenha mantido na fábrica ainda por certo tempo, fato que lhe deixou mágoas.

Entre dezembro de 1860 e agosto de 1861, publicara na revista semanal "All the year round" o folhetim que deu origem ao romance "Grandes Esperanças".

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Resenha: "Gente Pobre" (Fiódor M. Dostoiévski, 1846)


Ed. 34 (2009): 192 páginas
Quem tem medo de ler obras clássicas? E se essa obra clássica for de um escritor russo? O medo aumenta?  Então tenho boas notícias: li a obra "Gente Pobre", de Fiódor Dostoiévski e sobrevivi!! E, melhor ainda, gostei!! Queres saber como isto aconteceu? Vou te contar algumas pequenas coisas, só para teres ideia, pois saber mesmo só quando leres a obra. É uma sensação maravilhosa quando quebramos o mito das leituras inacessíveis. Eu garanto!

Para começar, vamos falar de Fiódor Dostoiévski, conhecido pelos romances "Crime e Castigo" e os "Irmãos Karamazóv" (deixemos essas obras para o futuro… neste momento daremos pequenos passos, certo?). Nascido em Moscou (Rússia), no dia 30 de outubro de 1821, filho de um médico que fora assassinado por seus próprios serviçais de sua pequena propriedade rural em 1839, sendo que no ano anterior sua mãe morrera de tuberculose. Assim, aos 18 anos, nosso escritor é órfão  e está fazendo parte da Escola de Engenharia Militar de São Petesburgo, na qual engressara em 1838.

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