tag:blogger.com,1999:blog-1395433777880948743.post4850368934139324382..comments2022-06-05T21:17:44.541-04:00Comments on Projeto Ler é Viver!: Resenha: "A arte de amar" (Erich Fromm, 1956)Tamara Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17286989647177229284noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-1395433777880948743.post-17640362206409940962019-05-13T22:08:14.191-04:002019-05-13T22:08:14.191-04:00Fiquei tão emocionada, pois li o autor na minha ad...Fiquei tão emocionada, pois li o autor na minha adolescência e depois quase o esqueci.Dias desses , pensando na minha filha adolescente tão ligada nas redes sociais como todos nós somos, lembrei da obra e esqueci o nome dele até q me deparei aqui...nem sei como! Erich Fromm foi meu psicólogo, meu doutor..eu uma adolescente com mil perguntas precisando conversar. Uma boa leitura, na época certa tem a capacidade de salvar vidas.Vou comprar os livros...Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/18405837201899873234noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1395433777880948743.post-14114703908525011162014-09-08T21:14:58.780-04:002014-09-08T21:14:58.780-04:00Grata pelo comentário. Fico feliz que tenhas gosta...Grata pelo comentário. Fico feliz que tenhas gostado da sugestão, até porque sei que já leste este livro. Sim, é um desses livros que eu gostaria de ter vários exemplares e doar para o mundo inteiro! Exagero ou não, quando encontramos alguém que fala sobre sentimentos sem pieguices, com sensatez e lógica, desmistifica a ideia de que sentimento e razão não andam juntos. Pelo contrário, eu entendo que todo sentimento é um ato de decisão. Amar é a maior decisão que podemos tomar numa vida. Seguir impulsos instintivos é uma coisa, seguir o sentimento é outra. Enfim, aprendendo a cada dia, a cada experiência, a cada conversa, a cada leitura... Aprendendo quando convivemos com o outro e com as conversas com Deus. Almejando um dia poder sentir que aprendi um pouquinho dessa arte que faz tão bem ao corpo e à alma. <br /><br />Abraços!Leila Maria Fleschhttps://www.blogger.com/profile/04100240079104295909noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1395433777880948743.post-55276974128990931272014-09-08T08:57:22.681-04:002014-09-08T08:57:22.681-04:00Uma coisa interessante a respeito da abordagem que...Uma coisa interessante a respeito da abordagem que Fromm faz do amor é que ele é um autor aberto às diversas formas de conhecimento, não é um psicanalista bitolado, nem estritamente cientificista (porque quem é dificilmente poderia contribuir com alguma ideia útil no campo da natureza humana)... Talvez suas raízes judaicas, a religiosidade de sua família... como seja! Ciência nada mais é que um aguçamento dos cinco sentidos... Fromm usa os "sentidos" mas sem esquecer o 6º. sentido, a mente analítica e intuitiva, que busca consolidar todo o espectro da experiência humana na construção de uma visão de mundo além dos fatos mensuráveis, uma subjetividade que é, na verdade, a essência dessa palavra enganosa - "realidade". <br /><br />Gosto quando ele recorre às Escrituras e nos mostra que já os antigos sabiam da multiplicidade do amor existente e, mais ainda, que sabiam hierarquizá-la. Já conhecia as palavras/raízes gregas empregadas no Novo Testamento, "agápe", "philía", "storgé" e "éros", mas vê-las debatidas por um grande pensador (reputo-o assim desde que li "Anatomia da destrutividade humana", livro mais que recomendado, necessário!), fora do contexto pastoral, mas, não obstante, validando a sabedoria dos antigos cristãos... é reconfortante...É uma apologia da ampla dimensão do raciocínio humano, extrapolando a animalidade da verdade palpável...<br /><br />Maior exemplo disso, dessa conversão de Ciência e Religião, é o enfoque sobre o real sentido de "amor". As pessoas desejam serem amadas, mas não amar. Fromm até faz um jogo de palavras, criticando o sentido da expressão inglesa que significa "apaixonar-se", "fall in love", "cair no amor", como se fosse uma armadilha que aprisiona, limita, portanto enfraquece o Homem. Ele vê o amor como os cristãos viam "agápe", o amor como potência criadora, doadora, em franca oposição com o amor "éros", que é o desejo da maioria, o amor "romântico", carnal. Até a "regência" dos verbos é diferente em grego, denunciando esse profundo fosso semântico: "agapáo" se constroi com acusativo (tipo objeto direto), é uma ação direcionada para alguém; "eráo" se constroi com genitivo (tipo objeto indireto com a preposição "de"), como uma ação de busca, de usurpação, portanto carência, pobreza...<br /><br />Ele não chega a entrar nesses meandros lingüísticos, se é que isso assusta. Seu estilo é fluente, cristalino.. ideias atrás de ideia, sem gordura, sem pompa... escreve tão bem quanto Freud, com objetividade cativante.<br /><br />Excelente sugestão de leitura, Leila. O mundo precisa ler livros como esse.Lykándroshttps://www.blogger.com/profile/14940444820569698962noreply@blogger.com